Moody's mantém rating Ba1 do Banco do Brasil com perspectiva estável, indicando estabilidade no risco creditício

Moody’s Mantém Rating Ba1 do Banco do Brasil

Economia

Moody’s afirma rating ‘Ba1’ do Banco do Brasil, com perspectiva estável

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

  • A Moody’s manteve a classificação de risco do Banco do Brasil em Ba1, com perspectiva estável.
  • A classificação de curto prazo e o risco de contraparte também foram afirmados, todos com perspectiva estável.
  • O Banco do Brasil é o segundo maior banco do Brasil em ativos totais, com uma estrutura de ganhos diversificada e liquidez sólida.
  • A proporção de empréstimos problemáticos aumentou, especialmente na carteira do agronegócio.
  • O rating do Banco do Brasil está atrelado ao rating soberano do Brasil, que também foi mantido em Ba1.

Índice

Análise do Rating do Banco do Brasil

A agência de classificação de risco Moody’s anunciou que manteve a nota de crédito do Banco do Brasil em Ba1 para depósitos em moeda local e estrangeira de longo prazo, com uma perspectiva estável. Essa classificação é um nível abaixo do grau de investimento, o que indica que os títulos do banco são considerados de risco especulativo, ou seja, na categoria “junk”. Além disso, as classificações de curto prazo (Not Prime) e risco de contraparte de longo prazo (Baa3) também foram confirmadas, todas com a mesma perspectiva estável.

Implicações Econômicas do Rating

A manutenção do rating em Ba1 traz previsibilidade ao custo de captação do Banco do Brasil e à sua percepção de risco no mercado internacional. A perspectiva estável reduz a probabilidade de um rebaixamento no curto prazo, o que é positivo para investidores e para a confiança no banco. Vale ressaltar que as classificações das instituições financeiras estão atreladas ao rating soberano do Brasil; portanto, qualquer mudança futura no rating do país afetará diretamente o rating do Banco do Brasil e de outros bancos.

Desafios e Oportunidades

Apesar da nota estável, a Moody’s reconhece que o Banco do Brasil enfrenta desafios, especialmente em sua carteira de empréstimos, que viu a proporção de empréstimos problemáticos aumentar de 7,8% em março para 8,4% em junho de 2025. Essa situação é particularmente preocupante na carteira do agronegócio. No entanto, a agência considera esses riscos gerenciáveis, dado que o banco possui uma estrutura de ganhos diversificada e liquidez sólida.

Perspectivas para o Setor Bancário

O cenário macroeconômico do Brasil apresenta limitações na capacidade de reduzir o endividamento público e melhorar a credibilidade fiscal no curto prazo. No entanto, a Moody’s aponta que existem avanços institucionais e potencial de crescimento no médio prazo. Isso pode criar um ambiente mais favorável para o setor bancário, incluindo o Banco do Brasil, que se beneficia de uma base de depósitos de varejo robusta e um colchão de capital adequado.

FAQ – Perguntas Frequentes

P: O que significa a classificação Ba1 para o Banco do Brasil?
R: A classificação Ba1 indica que os títulos do Banco do Brasil são considerados de risco especulativo, ou seja, estão abaixo do grau de investimento.

P: Quais são os principais fatores que sustentam o rating do Banco do Brasil?
R: O rating é sustentado por uma estrutura de ganhos diversificada, liquidez sólida e capital acima do mínimo regulatório.

P: Como a situação do agronegócio impacta o Banco do Brasil?
R: O aumento na proporção de empréstimos problemáticos na carteira do agronegócio pode afetar a saúde financeira do banco, mas a Moody’s considera esses riscos gerenciáveis.

P: O que pode afetar o rating do Banco do Brasil no futuro?
R: O rating do Banco do Brasil pode ser afetado por mudanças no rating soberano do Brasil, além de fatores internos como a qualidade dos ativos e a gestão de riscos.

P: Qual é a importância da perspectiva estável para investidores?
R: A perspectiva estável indica que não há expectativa de rebaixamento no curto prazo, o que traz mais segurança e previsibilidade para os investidores.

Para Finalizar

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