Petróleo fecha em alta de quase 3% com tensões no Mar Vermelho e corte na demanda
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- Os contratos futuros de petróleo subiram quase 3% nesta sexta-feira, 11 de julho de 2025.
- O WTI para agosto fechou a US$ 68,45 por barril, enquanto o Brent para setembro encerrou a US$ 70,36 por barril.
- A Agência Internacional de Energia (AIE) cortou a projeção de demanda global para 2025, mas alertou sobre estoques baixos.
- Aumento nos preços do petróleo pode pressionar a inflação global, especialmente em energia e transportes.
- Expectativa de aumento nos estoques globais de petróleo pode levar a uma queda nos preços em 2026.
Índice
Análise do Mercado Atual
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta de quase 3% nesta sexta-feira, 11 de julho de 2025, recuperando perdas do dia anterior. O WTI para agosto subiu 2,82%, fechando a US$ 68,45 por barril, enquanto o Brent para setembro teve um aumento de 2,51%, encerrando a US$ 70,36 por barril. Esse movimento foi impulsionado por tensões geopolíticas no Mar Vermelho e por um corte na projeção de demanda global divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Projeções da AIE
A AIE alertou sobre estoques baixos e tensões na oferta, mas também reduziu sua projeção de demanda para 2025. A agência elevou sua previsão para o preço médio do Brent em 2025 para US$ 68,89 por barril, citando o prêmio de risco geopolítico devido aos conflitos no Oriente Médio. Além disso, a AIE prevê que, para 2026, o Brent deve ser negociado a US$ 58,48 e o WTI a US$ 54,82 por barril, indicando uma possível queda nos preços no médio prazo.
Implicações Econômicas
O aumento dos preços futuros do petróleo pode elevar os custos para importadores e setores dependentes, pressionando a inflação global, especialmente em energia e transportes. Recentemente, os preços máximos dos combustíveis ao consumidor tiveram um acréscimo médio de cerca de 3% em julho de 2025, refletindo parte desse repasse do mercado internacional ao consumidor final. Essa situação pode impactar diretamente o bolso do consumidor e a economia como um todo.
Comentários de Especialistas
A AIE enfatiza que o aumento dos preços no curto prazo é resultado de tensões geopolíticas, especialmente em torno do Mar Vermelho e das discussões sobre o programa nuclear do Irã. O governo da Arábia Saudita refutou dados da AIE sobre suposto excesso de produção em junho, alegando que cumpriu os limites acordados dentro da Opep+. Especialistas indicam que, apesar da alta recente, há uma tendência de estabilidade ou queda dos preços a partir de 2026, caso os estoques globais aumentem.
FAQ – Perguntas Frequentes
P: O que causou a alta recente nos preços do petróleo?
R: A alta foi impulsionada por tensões geopolíticas no Mar Vermelho e um corte na projeção de demanda global pela AIE.
P: Quais são as previsões de preços do petróleo para 2025 e 2026?
R: A AIE prevê que o Brent será negociado a US$ 68,89 em 2025 e a US$ 58,48 em 2026.
P: Como a alta do petróleo afeta a inflação?
R: O aumento dos preços do petróleo pode elevar os custos de energia e transporte, pressionando a inflação global.
P: O que a AIE disse sobre a produção da Arábia Saudita?
R: A AIE indicou que a Arábia Saudita pode estar produzindo acima da cota da Opep+, mas o governo saudita negou essa informação.
P: Quais são as implicações para o consumidor?
R: O aumento dos preços do petróleo pode resultar em elevações nos preços dos combustíveis, impactando diretamente o consumidor final.
Para Finalizar
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