BC limita transações via Pix e TED a R$ 15 mil para instituições não autorizadas
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- O Banco Central estabeleceu um limite de R$ 15.000 para transações via Pix e TED por instituições de pagamento não autorizadas.
- A medida foi anunciada em 5 de setembro de 2025, após ataques ao sistema financeiro, visando aumentar a segurança.
- O limite é temporário e pode ser revogado se as instituições cumprirem novos requisitos de segurança.
- 99% das operações de pessoas jurídicas já ficam abaixo desse valor, segundo o Banco Central.
- A medida pode impactar a liquidez e conveniência de empresas e indivíduos que realizam transferências acima do limite.
Índice
Análise do Mercado Atual
O Banco Central do Brasil anunciou um novo limite de R$ 15.000 para transações realizadas via Pix e TED por instituições de pagamento não autorizadas e prestadores de serviços de tecnologia da informação (PSTIs). Essa decisão foi tomada em resposta a um aumento de fraudes e ataques ao sistema financeiro, com o objetivo de reforçar a segurança das transações. A medida, que foi divulgada em 5 de setembro de 2025, é considerada emergencial e terá validade de até 90 dias, podendo ser revogada caso as instituições demonstrem a adoção de práticas de segurança adequadas.
Implicações Econômicas e Financeiras
A nova regra pode ter diversas implicações para o mercado financeiro. Com a limitação de valores, empresas e indivíduos que dependem de transferências acima de R$ 15.000 em instituições não autorizadas precisarão buscar alternativas em bancos ou instituições reguladas. Isso pode resultar em impactos temporários na liquidez e na conveniência das transações. Além disso, a medida pode incentivar uma migração de grandes movimentações para instituições autorizadas, o que, por sua vez, pode aumentar os custos e a burocracia para certas operações.
Comentários de Especialistas e Instituições
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou que a nova limitação não deve ter um impacto significativo no mercado, já que 99% das movimentações das pessoas jurídicas estão abaixo do novo limite. Especialistas destacam que a intenção é aumentar a segurança dos usuários e proteger o sistema financeiro, especialmente diante do aumento de fraudes. A medida será reavaliada conforme as instituições adotem as práticas de segurança recomendadas pelo Banco Central. Em um contexto relacionado, a Receita Federal também ampliou o monitoramento de movimentações acima de R$ 5.000 por pessoa física ao mês em instituições de pagamento, indicando um reforço na fiscalização para combater operações suspeitas.
FAQ – Perguntas Frequentes
P: O que motivou o Banco Central a estabelecer esse limite?
R: O limite foi estabelecido após um aumento de fraudes e ataques ao sistema financeiro, visando reforçar a segurança das transações.
P: Por quanto tempo o limite de R$ 15.000 será aplicado?
R: O limite é temporário e terá validade de até 90 dias, podendo ser revogado se as instituições cumprirem os novos requisitos de segurança.
P: Como essa medida afetará as empresas que realizam grandes transferências?
R: Empresas que realizam transferências acima do limite precisarão buscar alternativas em bancos ou instituições autorizadas, o que pode impactar a liquidez e a conveniência das transações.
P: O que acontece se uma instituição não cumprir os requisitos de segurança?
R: Se não cumprirem os requisitos, as instituições continuarão sujeitas ao limite de R$ 15.000 até que provem a adoção das práticas necessárias.
P: A Receita Federal também está monitorando transações?
R: Sim, a Receita Federal ampliou o monitoramento de movimentações acima de R$ 5.000 por pessoa física ao mês em instituições de pagamento.
Para Finalizar
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