JPMorgan eleva recomendação da Auren (AURE3) para neutro após queda das ações

JPMorgan Eleva Recomendação para Auren (AURE3)

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JPMorgan Eleva Recomendação da Auren (AURE3) para Neutro Após Queda das Ações

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  • O JPMorgan atualizou a recomendação das ações da Auren Energia (AURE3) de “underweight” para “neutro”.
  • O novo preço-alvo para AURE3 é de R$ 11,50, acima do anterior de R$ 9,00.
  • A recomendação neutra reflete riscos regulatórios e a alta alavancagem da companhia.
  • A Auren deve se tornar a terceira maior geradora privada 100% renovável do Brasil após a aquisição da AES Brasil.
  • A expectativa de preços de energia mais altos a partir do segundo semestre de 2025 pode impactar positivamente o valor da Auren.

Índice

Análise da Recomendação do JPMorgan

O banco JPMorgan revisou sua recomendação para as ações da Auren Energia (AURE3), elevando-a de “underweight” (abaixo da média) para “neutro”. Essa mudança ocorre após uma queda de 17% das ações da empresa em relação ao setor no acumulado do ano. O analista Arthur Pereira destacou que a revisão reflete a boa execução da gestão da Auren, que tem se esforçado para recuperar e comercializar energia de forma mais eficiente. No entanto, a recomendação neutra indica que ainda existem riscos significativos a serem considerados, especialmente no que diz respeito ao ambiente regulatório.

Expectativas de Preços de Energia

O JPMorgan também ajustou o preço-alvo das ações da Auren para R$ 11,50, um aumento em relação ao preço-alvo anterior de R$ 9,00. A expectativa de que os preços de energia aumentem a partir do segundo semestre de 2025 é um fator positivo que pode impulsionar o valor de mercado da Auren. Segundo o banco, uma variação de R$ 10/MWh nos preços de energia pode alterar em cerca de 10% o valor presente líquido (NPV) da empresa, evidenciando a sensibilidade da Auren aos preços do insumo.

Riscos e Desafios para a Auren

Apesar da elevação da recomendação, o JPMorgan alerta para os riscos regulatórios que podem impactar o desempenho das ações da Auren. A alta alavancagem da companhia também é uma preocupação, pois pode limitar a capacidade de pagar dividendos acima do mínimo nos próximos anos. A análise sugere que investidores mais conservadores podem se afastar da Auren devido a esses fatores, mesmo com o potencial de valorização de até 22% refletido no novo preço-alvo.

Impacto da Aquisição da AES Brasil

A Auren está prestes a se tornar a terceira maior geradora privada 100% renovável do Brasil após a aquisição da AES Brasil, prevista para outubro. Essa aquisição pode trazer sinergias significativas, mas também apresenta desafios, especialmente em relação à integração dos ativos eólicos adquiridos. O JPMorgan expressa cautela quanto a essas sinergias, considerando o desempenho anterior dos ativos e os riscos associados à integração.

Para Finalizar

A elevação da recomendação do JPMorgan para as ações da Auren (AURE3) pode trazer um alívio temporário para os investidores, mas a cautela é necessária devido aos riscos regulatórios e à alta alavancagem da empresa. Para aqueles que buscam oportunidades no setor de energia renovável, a Auren pode representar uma opção interessante, mas é fundamental acompanhar de perto as mudanças no cenário regulatório e as expectativas de preços de energia. Quer saber mais? Continue lendo e explore outros conteúdos sobre investimentos aqui no blog.