Israel diz ter destruído a maioria dos lançadores de mísseis balísticos do Irã
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- Israel afirma ter destruído cerca de 120 lançadores de mísseis balísticos iranianos em ataques realizados em junho de 2025.
- A operação garantiu a Israel a “plena supremacia aérea” sobre a região de Teerã, segundo autoridades militares.
- Além dos lançadores, fábricas de produção de mísseis e comboios de armas foram alvos, enfraquecendo a capacidade militar do Irã.
- A escalada do conflito gera incertezas nos mercados globais, especialmente no setor de petróleo e investimentos na região.
- Especialistas destacam que a ação israelense atrasou significativamente a reconstituição do arsenal iraniano.
Índice
Contexto dos Ataques Israelenses
Em junho de 2025, Israel realizou uma série de ataques aéreos direcionados contra a infraestrutura militar do Irã, com foco especial nos lançadores de mísseis balísticos terra-terra. Segundo informações oficiais, cerca de 120 lançadores foram destruídos, o que representa uma parcela significativa do arsenal iraniano. A operação também atingiu fábricas de produção de mísseis em Kermanshah e um comboio de armas entre Teerã e Qom.
Esses ataques fazem parte de uma estratégia israelense para garantir a supremacia aérea na região, dificultando a capacidade do Irã de realizar ataques retaliatórios e de manter seu programa de armamentos avançados. Imagens de satélite confirmam a destruição em bases militares e nucleares, incluindo áreas próximas a Tabriz.
Impactos Militares e Estratégicos
O general de brigada Effie Defrin, das Forças de Defesa de Israel (IDF), estimou que aproximadamente 30% dos lançadores iranianos foram inutilizados durante a operação. Além disso, os ataques anteriores, realizados em outubro de 2024, já haviam degradado as defesas aéreas do Irã, facilitando as ações recentes.
A destruição das instalações de produção e dos lançadores representa um golpe estratégico para o Irã, atrasando a reposição do arsenal e limitando sua capacidade ofensiva. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ressaltou que a operação visa garantir a supremacia aérea e sugeriu que eliminar o aiatolá Ali Khamenei poderia ser interpretado como o fim do conflito, e não uma escalada.
Repercussões Econômicas e no Mercado
A escalada do conflito entre Israel e Irã tem gerado preocupações no mercado global, especialmente no setor de energia. O Irã é um importante produtor de petróleo, e a instabilidade na região tende a pressionar os preços do petróleo no curto prazo, aumentando a volatilidade dos mercados.
Além disso, a destruição da infraestrutura militar iraniana pode enfraquecer a indústria bélica do país, impactando exportações e a cadeia produtiva de armamentos sofisticados. Em Israel, ataques retaliatórios iranianos causaram danos a instalações industriais civis, o que pode gerar custos adicionais para o setor produtivo local.
Investidores devem acompanhar de perto os desdobramentos do conflito, pois a instabilidade geopolítica pode afetar ativos ligados a commodities, moedas e mercados emergentes da região.
Análise de Especialistas
Especialistas em geopolítica e segurança internacional destacam a importância estratégica das operações israelenses. Vitelio Brustolin, professor da Harvard e UFF, afirmou que a destruição dos equipamentos vitais para a produção de mísseis avançados representa um avanço significativo para Israel, atrasando a reconstituição do arsenal iraniano.
Leonardo Trevisan, da ESPM, reforçou que Israel conquistou domínio incontestável sobre o espaço aéreo iraniano, afirmando que “hoje, os céus iranianos são de Israel”. As Forças de Defesa de Israel justificam a necessidade de ataques preventivos para minar a capacidade ofensiva do Irã e garantir a segurança regional.
FAQ – Perguntas Frequentes
P: Qual foi o principal objetivo dos ataques israelenses contra o Irã em junho de 2025?
R: O objetivo principal foi destruir a maioria dos lançadores de mísseis balísticos do Irã e garantir a supremacia aérea sobre a região de Teerã, enfraquecendo a capacidade militar iraniana.
P: Como esses ataques podem afetar os mercados financeiros?
R: A instabilidade geopolítica tende a aumentar a volatilidade, especialmente nos preços do petróleo, e pode impactar investimentos em mercados emergentes da região.
P: O que significa a “supremacia aérea” mencionada pelas autoridades israelenses?
R: Supremacia aérea significa que Israel controla o espaço aéreo sobre a região, dificultando operações militares do Irã e garantindo vantagem estratégica.
P: Houve danos em Israel devido a ataques retaliatórios?
R: Sim, instalações industriais civis em Israel sofreram danos, o que pode gerar custos adicionais para reparos e segurança.
P: Qual a perspectiva para o conflito entre Israel e Irã após esses ataques?
R: O conflito permanece com alto risco de escalada, mas as ações israelenses atrasaram significativamente a capacidade ofensiva iraniana, o que pode influenciar negociações futuras.
Para Finalizar
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