Inflação ao consumidor na Argentina desacelera para 1,5% em maio de 2025

Inflação na Argentina Cai para 1,5% em Maio de 2025

Economia

📉 Inflação ao Consumidor na Argentina Desacelera para 1,5% em Maio

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

  • A inflação ao consumidor na Argentina caiu para 1,5% em maio de 2025, o menor patamar desde 2020.
  • No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 43,5%, uma redução em relação aos 47,3% de abril.
  • O grupo ‘Comunicação’ teve a maior alta mensal, enquanto ‘Alimentos e bebidas não alcoólicas’ apresentou a menor variação.
  • A desaceleração da inflação é resultado de políticas econômicas do governo argentino, incluindo a flexibilização das restrições à compra de dólares.
  • Especialistas destacam que a redução da inflação pode trazer maior previsibilidade econômica.

Índice

1. Contexto da Inflação na Argentina

A inflação ao consumidor na Argentina apresentou uma significativa desaceleração em maio de 2025, atingindo 1,5%, conforme divulgado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Indec em 12 de junho. Este é o menor índice mensal desde maio de 2020 e o menor para um mês de maio desde 2019, quando a inflação foi de 1,1% [O Antagonista].

Em abril, a inflação havia sido de 2,8%, indicando uma desaceleração significativa. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 43,5%, uma queda em relação aos 47,3% registrados em abril [UOL Notícias].

2. Análise dos Setores

A variação de preços em maio foi heterogênea entre os setores. O grupo ‘Comunicação’ registrou a maior alta mensal, com 4,1%, impulsionado por aumentos nos serviços de telefonia e internet. Em seguida, ‘Restaurantes e Hotéis’ teve uma alta de 3%. Por outro lado, ‘Alimentos e bebidas não alcoólicas’ e ‘Transporte’ apresentaram as menores variações, com 0,5% e 0,4%, respectivamente [InfoMoney].

3. Implicações Econômicas

A queda da inflação é atribuída a uma série de políticas implementadas pelo governo argentino, incluindo a flexibilização das restrições à compra de dólares por pessoas físicas. O governo de Javier Milei tem se esforçado para controlar a dívida pública e promover um equilíbrio fiscal, resultando em um superávit financeiro de 1,8% do PIB em janeiro, o primeiro em mais de dez anos [O Antagonista].

Essa desaceleração pode trazer maior previsibilidade econômica e estabilidade, impactando positivamente as decisões de consumo e investimento.

4. Comentários de Especialistas

O Ministério da Economia da Argentina destacou que, desconsiderando o período atípico da pandemia, esta é a menor inflação mensal desde novembro de 2017. O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) também informou que a variação de preços perdeu força em quase todos os setores, reforçando o efeito das políticas econômicas recentes [Jornal de Brasília].

O presidente Javier Milei havia previsto que a inflação de maio não ultrapassaria 2%, expectativa que foi superada positivamente. O ministro da Economia, Luis Caputo, ressaltou a importância do ajuste fiscal e do superávit para a redução da inflação e o controle da dívida [O Antagonista].

5. FAQ – Perguntas Frequentes

  • P: O que causou a queda da inflação na Argentina?
    R: A queda da inflação é resultado de políticas econômicas do governo, incluindo a flexibilização das restrições à compra de dólares e o controle da dívida pública.
  • P: Qual foi a inflação acumulada em 12 meses?
    R: A inflação acumulada em 12 meses foi de 43,5% em maio de 2025.
  • P: Quais setores apresentaram as maiores e menores variações de preços?
    R: O setor de ‘Comunicação’ teve a maior alta (4,1%), enquanto ‘Alimentos e bebidas não alcoólicas’ e ‘Transporte’ apresentaram as menores variações (0,5% e 0,4%, respectivamente).
  • P: Como a inflação na Argentina se compara a anos anteriores?
    R: A inflação de maio de 2025 é a menor para um mês de maio desde 2019 e a menor mensal desde 2020.
  • P: Quais são as expectativas futuras para a inflação na Argentina?
    R: A desaceleração da inflação pode trazer maior previsibilidade econômica, mas as expectativas dependem da continuidade das políticas econômicas implementadas.

6. Para Finalizar

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