Inflação na Argentina sobe para 1,9% em julho, com destaque para setores de recreação e transportes.

Inflação na Argentina Atinge 1,9% em Julho de 2025

Economia Últimas Notícias

Inflação na Argentina acelera para 1,9% em julho na comparação com junho

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

  • A inflação mensal na Argentina foi de 1,9% em julho, acima dos 1,6% registrados em junho.
  • No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 36,6%, uma desaceleração em relação aos 39,4% do mês anterior.
  • O acumulado do ano até julho é de 17,3%, o menor índice para o período desde 2020.
  • Os setores de “Recreação e cultura” e “Transportes” apresentaram as maiores altas mensais, com variações de 4,8% e 2,8%, respectivamente.
  • O índice de salários teve um aumento de 3,0% em julho, superando a inflação mensal.

Índice

Análise do Mercado Atual

Em julho de 2025, a inflação na Argentina apresentou uma leve aceleração, atingindo 1,9% em comparação ao mês anterior, quando o aumento foi de 1,6%. Apesar dessa elevação mensal, o acumulado de 12 meses mostra uma desaceleração, com a inflação anual caindo para 36,6%, em relação aos 39,4% de junho. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) e refletem as políticas econômicas implementadas pelo governo de Javier Milei.

Desempenho Setorial

Os grupos que mais impactaram a inflação mensal foram “Recreação e cultura”, que subiu 4,8%, e “Transportes”, com um aumento de 2,8%. Por outro lado, “Bebidas alcoólicas e tabaco” e “Vestuário e calçados” apresentaram as menores variações, com aumentos de apenas 0,6% e uma queda de 0,9%, respectivamente. Esses dados indicam que, embora a inflação esteja sob controle em termos anuais, alguns setores estão enfrentando pressões de preços mais intensas.

Implicações Econômicas

A leve aceleração da inflação mensal pode ser vista como um sinal de que a economia argentina ainda enfrenta desafios, mas a desaceleração anual é um indicativo positivo. O aumento dos salários em 3,0% em julho, que superou a inflação mensal, sugere que os trabalhadores argentinos podem estar experimentando ganhos reais, pelo menos no curto prazo. No entanto, a pressão sobre os preços em setores como recreação e transportes pode impactar o consumo, exigindo atenção das autoridades econômicas.

Comentários de Especialistas

O Ministro da Economia, Luis Andrés Caputo, celebrou os resultados, destacando que a inflação mensal abaixo de 2% por três meses consecutivos é um feito inédito desde 2017. Ele atribui esses resultados ao ajuste econômico e às políticas de contenção fiscal implementadas pelo governo. Especialistas acreditam que, se mantidas as políticas atuais, a Argentina poderá continuar a ver uma desaceleração na inflação, embora os desafios ainda persistam.

FAQ – Perguntas Frequentes

P: O que causou a aceleração da inflação em julho?
R: A aceleração para 1,9% em julho é atribuída a pressões de preços em setores como recreação e transportes, apesar da desaceleração anual.

P: Como a inflação acumulada se compara aos anos anteriores?
R: A inflação acumulada de 36,6% em 12 meses representa uma desaceleração em relação aos 39,4% registrados em junho.

P: O que significa o aumento dos salários em relação à inflação?
R: O aumento de 3,0% nos salários em julho indica que os trabalhadores estão tendo ganhos reais, já que o aumento supera a inflação mensal.

P: Quais setores estão mais afetados pela inflação?
R: Os setores de “Recreação e cultura” e “Transportes” foram os mais afetados, com altas de 4,8% e 2,8%, respectivamente.

P: O que o governo argentino está fazendo para controlar a inflação?
R: O governo, sob a liderança de Javier Milei, está implementando políticas de ajuste econômico e controle fiscal para conter a inflação.

Para Finalizar

Quer saber mais sobre a economia argentina e suas implicações para o mercado? Continue lendo e explore outros conteúdos sobre investimentos aqui no blog.