Gestores de fundos imobiliários negociam alternativas para CRIs 'estressados' em cenário de incerteza

Gestores de Fundos Imobiliários e CRIs Estressados

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Gestores de Fundos Imobiliários Negociam Alternativas para CRIs “Estressados”

Tempo estimado de leitura: 5 minutos

  • Gestores de fundos imobiliários priorizam CRIs com risco de crédito baixo a moderado.
  • Fundos de recebíveis representam até 47% das carteiras recomendadas por analistas.
  • Estratégias de diversificação e garantias reais são essenciais para mitigar riscos.
  • A preferência por CRIs pós-fixados atrelados ao CDI e IPCA é crescente.
  • A cautela na seleção de ativos é fundamental em ambientes de incerteza.

Índice

Análise do Cenário Atual dos CRIs

Atualmente, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) enfrentam um cenário desafiador, levando gestores de fundos imobiliários a adotar uma postura mais cautelosa. A prioridade tem sido a seleção de CRIs com risco de crédito considerado baixo a moderado, especialmente em um ambiente econômico marcado pela incerteza e volatilidade. Segundo dados recentes, os fundos de recebíveis compõem até 47% das carteiras recomendadas por analistas de grandes instituições, refletindo uma busca por ativos mais resilientes e com maior previsibilidade de fluxo de caixa, conforme reportado pela XP Investimentos.

Estratégias dos Gestores de Fundos

Gestores como os do PATRIA Recebíveis Imobiliários FII (HGCR11) têm se destacado ao implementar estratégias de diversificação de garantias reais e mobilidade na alocação entre diferentes indexadores. Essa abordagem permite uma atuação anticíclica, visando maximizar os retornos a longo prazo, mesmo em cenários de aperto econômico. A gestão ativa e a monitorização constante das carteiras de CRIs são fundamentais para mitigar o risco de inadimplência, especialmente em um contexto onde a deterioração do crédito é uma preocupação crescente.

Implicações para os Investidores

A escolha de CRIs de melhor qualidade de crédito não apenas reduz a volatilidade das cotas dos fundos, mas também oferece uma defesa adicional contra potenciais calotes ou reestruturações. Em um cenário de juros elevados e inflação persistente, a preferência por CRIs pós-fixados e atrelados a índices como CDI e IPCA se mostra vantajosa, proporcionando rendimento real positivo e proteção do capital. Essa dinâmica motiva uma seleção ativa e um monitoramento constante das carteiras, conforme destacado por RBR Investimentos.

Comentários de Especialistas

Analistas do Research XP consideram os fundos de recebíveis como a classe mais atraente do segmento imobiliário atualmente, devido aos preços mais baixos e à expectativa de aumento dos rendimentos, dada a alta da Selic e da inflação. No entanto, enfatizam a importância de avaliar o nível de risco de crédito dos CRIs selecionados. Gestores reconhecem a necessidade de ajustar portfólios com cautela, realizando vendas de CRIs em risco e buscando trocas por ativos mais sólidos. Instituições como Kinea e RBR reforçam a importância do monitoramento rigoroso e do engajamento proativo com devedores em situações de estresse financeiro.

FAQ – Perguntas Frequentes

P: O que são CRIs?
R: CRIs são Certificados de Recebíveis Imobiliários, que representam uma forma de investimento em recebíveis do setor imobiliário.

P: Por que os gestores estão priorizando CRIs de baixo risco?
R: Em um cenário de incerteza econômica, a prioridade é minimizar riscos e garantir maior previsibilidade de fluxo de caixa.

P: Quais são as estratégias utilizadas para mitigar riscos em CRIs?
R: As estratégias incluem diversificação de garantias reais, seleção criteriosa de ativos e monitoramento constante das condições de crédito.

P: Como a alta da Selic impacta os CRIs?
R: A alta da Selic torna os CRIs pós-fixados mais atrativos, pois eles podem oferecer rendimentos reais positivos.

P: O que fazer se um CRI no meu portfólio estiver em risco?
R: É importante monitorar a situação e considerar a venda do ativo ou a troca por um CRI mais sólido, conforme a análise do gestor.

Para Finalizar

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