Brava (BRAV3) reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$1,05 bi no 2º tri
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- A Brava Energia registrou lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no 2º trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 582,1 milhões no mesmo período do ano anterior.
- O Ebitda ajustado foi de R$ 1,33 bilhão, um aumento de 29% em relação ao 2º tri de 2024.
- A empresa reduziu investimentos (capex) pelo segundo trimestre consecutivo, após concluir a primeira fase do projeto Atlanta.
- A Brava firmou um acordo com a Yinson, recebendo US$ 260 milhões em dinheiro e acumulando cerca de US$ 40 milhões em créditos fiscais.
- A alavancagem deve encerrar o ano entre 1,7 e 2,3 vezes, uma queda significativa em relação ao nível anterior de 3,4x.
Índice
Análise do Desempenho Financeiro
No segundo trimestre de 2025, a Brava Energia (BRAV3) surpreendeu o mercado ao registrar um lucro líquido de R$ 1,05 bilhão, revertendo um prejuízo de R$ 582,1 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse resultado positivo foi impulsionado por recordes de produção e eficiência operacional, refletindo uma recuperação significativa da empresa. O Ebitda ajustado também apresentou um crescimento expressivo, alcançando R$ 1,33 bilhão, o que representa um aumento de 29% em comparação ao 2º tri de 2024.
Impactos do Acordo com a Yinson
Um dos fatores que contribuíram para a melhora nos resultados foi o acordo firmado com a Yinson, que resultou em um aporte de US$ 260 milhões em dinheiro e cerca de US$ 40 milhões em créditos fiscais. Essa monetização de recebíveis, que estavam em balanço, não apenas melhorou a liquidez da empresa, mas também ajudou a reduzir o endividamento, criando um cenário mais favorável para os investidores.
Perspectivas para o Futuro
A Brava também anunciou uma redução nos investimentos (capex) pelo segundo trimestre consecutivo, após a conclusão da primeira fase do projeto Atlanta. Essa estratégia de contenção de gastos deve liberar recursos para outras áreas, aumentando a flexibilidade financeira da companhia. As projeções indicam que a alavancagem (relação dívida líquida/Ebitda) deve encerrar o ano entre 1,7 e 2,3 vezes, uma queda significativa em relação ao nível anterior de 3,4x, o que torna a empresa menos arriscada financeiramente.
Comentários do Mercado
O presidente da Brava, Décio Oddone, destacou em entrevista à Reuters que o trimestre foi “repleto de coisas boas”, enfatizando a entrega de resultados, aumento de margem e melhora do caixa. O Bradesco BBI e a Genial Investimentos também comentaram sobre o desempenho da empresa, considerando-o um sinal de virada no fluxo de caixa, devido ao aumento da produção e melhores margens. A XP Investimentos avaliou positivamente o acordo com a Yinson, ressaltando o impacto favorável na liquidez e na redução da alavancagem.
FAQ – Perguntas Frequentes
P: O que causou a reversão do prejuízo da Brava?
R: A reversão do prejuízo foi impulsionada por recordes de produção, aumento da eficiência operacional e um acordo significativo com a Yinson.
P: Qual foi o lucro líquido da Brava no 2º tri de 2025?
R: A Brava registrou um lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2025.
P: Como o acordo com a Yinson impactou a Brava?
R: O acordo trouxe US$ 260 milhões em dinheiro e cerca de US$ 40 milhões em créditos fiscais, melhorando a liquidez e reduzindo o endividamento da empresa.
P: O que é Ebitda e qual foi o valor da Brava?
R: Ebitda é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. A Brava teve um Ebitda ajustado de R$ 1,33 bilhão, um aumento de 29% em relação ao ano anterior.
P: Quais são as perspectivas de alavancagem da Brava?
R: A alavancagem deve encerrar o ano entre 1,7 e 2,3 vezes, uma redução significativa em relação ao nível anterior de 3,4x.
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