Braskem: Chega ao Fim Exclusividade entre Novonor e Tanure, Negociações Continuam
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- O acordo de exclusividade entre Novonor e Nelson Tanure termina em 21 de agosto de 2025 e não será renovado.
- As negociações continuam, mas enfrentam impasses relacionados ao passivo ambiental da Braskem em Alagoas.
- Bancos credores da Novonor preferem que as ações da Braskem sejam alocadas em um fundo gerido pelo IG4 Capital.
- A Petrobras, detentora de 47% da Braskem, busca garantir sua participação nas discussões de venda.
- A indefinição sobre a venda impacta a valorização das ações da Braskem e sua capacidade de investimento.
Índice
Análise do Cenário Atual
O acordo de exclusividade entre a Novonor, antiga Odebrecht, e o empresário Nelson Tanure está prestes a expirar, com o término marcado para 21 de agosto de 2025. Apesar do fim da exclusividade, as negociações para a venda do controle da Braskem continuam, com Tanure e outros investidores buscando alternativas. No entanto, a situação é complexa e marcada por incertezas.
Impasses nas Negociações
Um dos principais obstáculos nas negociações é o passivo ambiental da Braskem em Alagoas, que envolve questões relacionadas à subsistência do solo em Maceió. Tanure condicionou sua oferta à resolução desse passivo, tendo contratado a consultoria Aecom para buscar um acordo definitivo. Contudo, até o momento, não houve progresso significativo nesse sentido.
O Papel dos Credores e da Petrobras
Os bancos credores da Novonor, incluindo Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e BNDES, não apoiaram a proposta de Tanure. Eles estão inclinados a avançar com um plano que aloca as ações da Braskem em um fundo gerido pelo IG4 Capital, que se tornaria sócio da Petrobras na petroquímica. A Petrobras, que detém 47% da Braskem, acionou o CADE para garantir sua participação nas discussões de venda, evidenciando seu papel crucial no processo.
Perspectivas para o Futuro da Braskem
A indefinição em torno da venda e do controle da Braskem tem implicações diretas na valorização das ações da empresa e em sua capacidade de investimento. O impasse sobre o passivo ambiental é considerado um risco material relevante, dificultando a conclusão de qualquer negócio. Além disso, a saída de Tanure e o avanço do plano do IG4 Capital podem alterar a estrutura de controle da Braskem, impactando sua governança e decisões estratégicas.
FAQ – Perguntas Frequentes
P: O que acontece com a Braskem após o fim do acordo de exclusividade?
R: As negociações continuam, mas a situação é complexa devido a impasses relacionados ao passivo ambiental e à falta de consenso entre os credores.
P: Quais são os principais obstáculos para a venda da Braskem?
R: O passivo ambiental em Alagoas e a resistência dos bancos credores em apoiar a proposta de Tanure são os principais obstáculos.
P: Qual é o papel da Petrobras nas negociações?
R: A Petrobras, como acionista majoritária, busca garantir sua participação nas discussões e tem poder de veto sobre qualquer transação.
P: O que pode acontecer com as ações da Braskem?
R: A indefinição sobre a venda e o controle da empresa pode impactar negativamente a valorização das ações e a capacidade de investimento.
P: Quem são os principais interessados na compra da Braskem?
R: Além de Nelson Tanure, o IG4 Capital é um dos principais interessados, buscando alocar as ações em um fundo.
Para Finalizar
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