Ações da Oi desabam 22% após Justiça afastar a diretoria e sinalizar falência
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- As ações da Oi (OIBR3) caíram 22,64% após decisão judicial que afastou toda a administração da empresa.
- A juíza determinou um plano de transição com 30 dias para decidir entre liquidação ou recuperação judicial.
- A Oi reportou prejuízo líquido de R$ 835 milhões no 2T25, revertendo lucro do ano anterior.
- A dívida líquida da empresa aumentou para R$ 10 bilhões, com caixa em queda.
- A cotação das ações caiu para R$ 0,41, indicando problemas de capitalização.
Índice
Análise do Mercado Atual
As ações da Oi (OIBR3) sofreram uma queda acentuada de 22,64% nesta quarta-feira (1º de outubro de 2025), após uma decisão judicial que afastou toda a diretoria e o conselho de administração da empresa. A juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara de Recuperações e Falências do Rio de Janeiro, determinou que a nova administração e os credores têm 30 dias para decidir entre a liquidação da empresa ou a continuidade do processo de recuperação judicial. Essa decisão foi motivada por preocupações com o “esvaziamento patrimonial” da Oi, que inclui vendas recentes de ativos e divergências sobre a situação financeira da companhia.
Impactos Financeiros da Decisão Judicial
Os resultados financeiros da Oi refletem a gravidade da situação. No segundo trimestre de 2025, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 835 milhões, revertendo um lucro de R$ 15 bilhões do ano anterior, que estava ligado à aprovação da recuperação judicial. O Ebitda ficou negativo em R$ 91 milhões, e a receita líquida caiu 66,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 714 milhões. Além disso, a dívida líquida aumentou para R$ 10 bilhões, um crescimento de 50,9% em comparação ao segundo trimestre de 2024, enquanto o fluxo de caixa continua negativo.
Comentários de Especialistas
A juíza responsável pelo caso destacou a gravidade das divergências na condução financeira da Oi, o que levou ao afastamento completo da administração. A empresa, por sua vez, comunicou que está avaliando as medidas cabíveis em resposta à decisão judicial. O processo agora segue sob regime de segredo de justiça, o que limita a divulgação de informações sobre as negociações entre a nova administração e os credores. Embora não haja comentários públicos de instituições financeiras sobre a decisão, corretoras já haviam alertado para os riscos elevados das ações da Oi, especialmente em um cenário de reestruturação e venda de ativos.
Perspectivas para os Próximos Dias
Com a cotação das ações da Oi caindo para R$ 0,41, muito abaixo do patamar de R$ 1, a empresa enfrenta sérios desafios de capitalização. Especialistas sugerem que a Oi pode precisar considerar medidas como o grupamento de ações na B3 para tentar estabilizar sua situação financeira. O futuro da empresa dependerá das decisões que serão tomadas nas próximas semanas, especialmente em relação à continuidade ou não do processo de recuperação judicial.
FAQ – Perguntas Frequentes
P: O que levou à queda das ações da Oi?
R: A queda foi impulsionada pela decisão judicial que afastou toda a administração da empresa e sinalizou a possibilidade de falência.
P: Qual foi o prejuízo da Oi no último trimestre?
R: A Oi reportou um prejuízo líquido de R$ 835 milhões no segundo trimestre de 2025.
P: O que a nova administração da Oi deve decidir em 30 dias?
R: A nova administração e os credores devem decidir entre a liquidação da empresa ou a continuidade do processo de recuperação judicial.
P: Como a dívida da Oi se compara ao ano anterior?
R: A dívida líquida da Oi aumentou para R$ 10 bilhões, uma alta de 50,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.
P: Quais são as implicações da decisão judicial para os investidores?
R: A decisão gera incertezas sobre o futuro da empresa e pode levar a uma maior volatilidade nas ações da Oi.
Para Finalizar
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