PIB da Argentina Encolhe pelo 2º Mês Seguido em Junho, com Queda de 0,7% Ante Maio
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- A economia argentina contraiu 0,7% em junho de 2024 em relação a maio, marcando a segunda queda mensal consecutiva.
- Na comparação anual, a queda foi de 3,9% em junho de 2024 em relação a junho de 2023, superando as expectativas de analistas.
- Setores como construção civil e indústria enfrentaram quedas significativas, enquanto o setor agrícola teve um desempenho positivo.
- As medidas de austeridade do governo Javier Milei impactaram o consumo interno e a produção.
- Projeções indicam uma possível recuperação do PIB argentino a partir do segundo semestre de 2024.
Índice
Análise do Mercado Atual
A economia da Argentina enfrentou um novo revés em junho de 2024, com uma contração de 0,7% em relação ao mês anterior, conforme reportado pelo Diário do Grande ABC. Este é o segundo mês consecutivo de queda, após um recuo de 0,2% em maio. Na comparação anual, a situação se agrava, com uma queda de 3,9% em junho de 2024 em relação ao mesmo mês do ano anterior, superando as previsões de analistas que esperavam uma redução de apenas 1,9% [CNN Brasil].
Setores Impactados
Os dados revelam que os principais setores da economia argentina foram severamente afetados. A construção civil, por exemplo, registrou uma queda de quase 24% em comparação com 2023. A indústria também não ficou atrás, com um recuo de 20% no mesmo período. Em contrapartida, o setor agrícola e pecuário, impulsionado principalmente pela produção de grãos, destacou-se positivamente, apresentando uma expansão de 82% em junho [CNN Brasil].
Implicações Econômicas
As quedas na atividade econômica refletem as medidas de austeridade implementadas pelo governo de Javier Milei, que visam conter a inflação crônica e estabilizar as contas públicas. Essas políticas têm impactado diretamente o consumo interno e a produção, criando um cenário desafiador para a economia argentina. Apesar do momento difícil, há expectativas de recuperação, com projeções de crescimento a partir do segundo semestre de 2024, conforme indicam análises de organismos internacionais [OCDE] e [FMI].
Comentários Institucionais e de Especialistas
Instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a OCDE projetam um crescimento expressivo do PIB argentino em 2025, estimando uma alta entre 5% e 5,5%, caso as políticas de ajuste sejam mantidas [FMI em VEJA]. Pierre-Olivier Gourinchas, do FMI, comentou que “estamos observando uma virada significativa na economia argentina em 2025 em relação a 2024”. O BBVA também destaca que a estabilização do câmbio e a melhora fiscal são fundamentais para a recuperação, embora o avanço setorial ainda exija atenção [BBVA Research].
FAQ – Perguntas Frequentes
P: O que causou a queda do PIB argentino em junho?
R: A queda é atribuída às medidas de austeridade do governo, que impactaram o consumo interno e a produção.
P: Quais setores foram mais afetados pela contração econômica?
R: A construção civil e a indústria sofreram quedas significativas, enquanto o setor agrícola teve um desempenho positivo.
P: Há previsões de recuperação para a economia argentina?
R: Sim, especialistas projetam uma possível recuperação a partir do segundo semestre de 2024, com crescimento esperado em 2025.
P: O que o FMI e a OCDE dizem sobre o futuro da economia argentina?
R: Ambas as instituições preveem um crescimento expressivo do PIB argentino em 2025, caso as políticas de ajuste sejam mantidas.
P: Como as medidas de austeridade impactaram a economia?
R: As medidas visam conter a inflação e estabilizar as contas públicas, mas têm afetado negativamente o consumo e a produção.
Para Finalizar
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