Ibovespa cai 1,15% devido a tarifas dos EUA, atingindo menor patamar em 3 meses

Ibovespa Cai 1% com Novas Tarifas dos EUA

Mercados

Ibovespa recua 1% e fecha na mínima em mais de três meses com tarifas dos EUA

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

  • O Ibovespa caiu 1,15%, fechando a 133.807,59 pontos, a menor pontuação em mais de três meses.
  • O volume financeiro foi de R$ 15,7 bilhões, abaixo dos R$ 17 bilhões do pregão anterior.
  • A queda foi generalizada, com destaque para ações como WEG (-4,68%) e Embraer (-3,89%).
  • A aversão ao risco é impulsionada por incertezas econômicas locais e novas tarifas comerciais dos EUA.
  • Apesar da queda recente, o Ibovespa ainda acumula alta de 11,24% no ano.

Índice

Análise do Mercado Atual

Na quinta-feira, 24 de julho de 2025, o Ibovespa registrou uma queda de 1,15%, fechando a 133.807,59 pontos. Este resultado representa a menor pontuação do índice em mais de três meses, voltando aos níveis observados na virada de abril para maio. O volume financeiro do pregão foi de R$ 15,7 bilhões, inferior ao registrado no dia anterior, que foi de R$ 17 bilhões. Essa movimentação reflete um clima de cautela entre os investidores, que estão cada vez mais avessos ao risco.

Impacto das Tarifas dos EUA

A queda do Ibovespa está intimamente ligada às novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, que geram incertezas no mercado global. A aversão ao risco se intensificou, especialmente entre os setores mais expostos ao ciclo econômico brasileiro e ao fluxo de capitais internacionais. As tensões tarifárias têm um efeito direto sobre a confiança dos investidores, que buscam segurança em meio a um cenário econômico volátil.

Desempenho das Ações

O desempenho das ações no índice foi amplamente negativo, com apenas 16 dos 84 papéis do Ibovespa fechando em alta. As ações que mais contribuíram para a queda incluem:

  • WEG (WEGE3): -4,68%
  • Embraer (EMBR3): -3,89%
  • Cyrela (CYRE3): -3,86%
  • Magazine Luiza (MGLU3): -3,33%
  • Direcional (DIRR3): -3,32%

Os setores de varejo e construção, que são mais sensíveis ao mercado interno, foram particularmente afetados.

Comentário de Especialistas

Analistas de mercado destacam que a aversão ao risco é uma resposta direta às tensões tarifárias e à incerteza política internacional. Segundo o Jornal do Comércio, a situação atual reforça a magnitude da aversão ao risco no mercado nacional. O InfoMoney também relaciona o desempenho negativo do Ibovespa ao acompanhamento das tensões tarifárias, que influenciam a precificação dos ativos locais.

Para Finalizar

Apesar da queda de 3,63% no mês, o Ibovespa ainda acumula uma alta de 11,24% no ano, o que indica que, embora o movimento atual seja significativo, ele não neutraliza a valorização anterior do mercado. Quer saber mais sobre como as condições externas podem afetar seus investimentos? Continue lendo e explore outros conteúdos sobre investimentos aqui no blog.